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Praia - 2 de setembro de 2022

Larissa Nunes deixou de atuar cedo para ser árbitra

Conheça a história da ex-adversária de Duda, Ana Patrícia, Tainá, Vic e Hegê


Em uma geração que contava com as campeãs mundiais Duda e Ana Patrícia, além de Tainá, Vic e Hegê, estava também a potiguar Larissa Nunes. Campeã brasileira sub-19 em 2013, ela não briga mais por medalhas, mas não deixou o vôlei de praia e as competições. Desde 2018, ela trabalha como árbitra no Circuito Brasileiro e, esta semana, está na etapa de Natal (RN), que acontece na Praia do Forte. Será a oportunidade de Larissa mais uma vez reencontrar ex-adversárias como Duda, Tainá, Ana Patricia, Vic e Hegê.

– É uma honra poder falar que essas meninas já jogaram comigo. Bati de frente com elas e não era fácil, nem para mim e nem para elas – brinca Larissa. – Tenho um pouquinho de saudade de quando jogava, menos dos treinos! Mas não saí dessa atmosfera no voleibol. Estou feliz demais de estar mais uma vez na arbitragem, ainda mais em casa.

Larissa começou no vôlei de quadra em 2010 e migrou para a praia no ano seguinte. Depois do vice-campeonato dos Jogos Escolares, em 2012, passou a disputar as categorias de base do Circuito Brasileiro, sendo campeã brasileira sub-19 e ficando na segunda posição no sub-21.

– No sub-21 sempre tinha um embate com Duda e Tainá. Em uma etapa em Cabo Frio, vi a Duda jogar pela primeira vez. Logo na primeira partida, eu pensei “ai, caramba!”. Ela sempre foi craque. Aí começou nosso confronto. Ela e a Tainá ficavam em primeiro, e a minha dupla, em segundo. Mas um segundo com muita honra”, conta Larissa, lembrando dos embates com a atual campeã mundial, que hoje joga ao lado de Ana Patrícia. “Lembro também de uma disputa de terceiro lugar com a Vic no Tocantins, que foi muito pegada. E também da Hegê sendo apresentada em Fortaleza, na primeira etapa dela, com a Rebecca. Elas ganharam e a gente ficou em terceiro. Fico falando disso e vem logo uma nostalgia. Fico com um sorrisão na boca.

Duda se lembra deste início de carreira.

– Eram finais muito difíceis, porque elas eram muito habilidosas. Só tenho lembranças boas, toda vez que a gente se encontra, conversa e relembra de momentos especiais. Ela já apitou um jogo meu e foi bem divertido lembrar de momentos da nossa juventude – contou Duda.

A arbitragem entrou na vida de Larissa junto com os títulos na base. Em 2013, ainda aos 17 anos, ela fez o curso por influência do técnico Francimackson Santos, que queria que ela entendesse totalmente as regras do jogo.

– Fui me apaixonando e estou até hoje, na quadra e na praia. Arbitragem é hoje uma das paixões da minha vida, eu amo essa atmosfera, e adoro a minha função atual.