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Destaques - Superliga - 17 de novembro de 2021

Valeskinha: “Estamos conseguindo respirar um pouco”

Meio de rede é gestora do Curitiba nesta temporada da Superliga


Gestora, capitã e principal referência do Curitiba, Valeskinha respondeu algumas perguntas do Web Vôlei sobre o projeto. A campeã olímpica em Pequim-2008 admite que chegou a temer pela presença do time na Superliga 2021/2022, após a dificuldade para encontrar patrocinadores e assim iniciar a contratação de atletas.

Atualmente, com algumas marcas já apoiando, a dificuldade é outra: encontrar atletas ainda disponíveis no mercado para finalizar a montagem do elenco para a disputa da sequência da principal competição nacional.

Veja abaixo as respostas de Valeskinha (o conteúdo também está publicado no Canal do YouTube do Web Vôlei):

A dificuldade encontrada para manter o projeto para esta temporada foi o maior desafio que você encontrou na carreira?
Olha, está sendo ainda. Ainda não conseguimos completar a equipe. Estamos atrás de peças para montar e se encaixar em nossa equipe. Estamos evoluindo e cada jogo que passa conseguimos apresentar um ritmo de jogo melhor, mas, o início foi complicado e agora estamos conseguindo respirar um pouco.

Em algum momento você achou que não fosse conseguir colocar um time em quadra para essa Superliga?
Um pouco! Estava sem jogadoras no mercado! A CBV meio que embolou as Superligas A, B e C. Normalmente, a C acontece com mais antecedência e nessa época algumas jogadoras ficam disponíveis no mercado. Nesse ano, a C começou junto com a A, enquanto a B sempre começa em janeiro. Mas, esse ano, a C começou no mesmo período e ficou difícil encontrarmos jogadoras para começar nosso elenco.

Curitiba vem mostrando uma nítida evolução nas últimas rodadas. Você já percebe uma mudança de astral no grupo após as atuações mais recentes?
Nosso astral sempre foi bom. Quem está aqui faz com prazer, com alegria. Vir todo dia treinar, levar bronca… tem que fazer por gostar. Em cada jogo, estamos mais animadas. Estamos vendo que estamos no caminho certo. É disso pra mais. Agora é progredir e esperar que outras meninas venham para que possamos continuar evoluindo.

O projeto já fez história com uma mulher como treinadora. A presença da Helga Sasso pode servir como estímulo para fazer com que outras mulheres possam comandar equipes em um curto prazo de tempo?
Já houve outras mulheres nesse cargo. No Rio, teve a Isabel. Em São Paulo teve a… esqueci o nome, que comandou o time de Araraquara (Sandra Mara Leão). A Helga tá sendo a terceira! Espero também que outras talentosas treinadoras possam ter a mesma chance. Estamos precisando de mais.