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    Recém-nascidos são retirados de incubadoras em hospital de Gaza após corte de energia

    Bebês estão sendo embrulhados com papel alumínio, disseram os médicos; escassez de suprimentos em meio a ataques israelenses agravaram a situação do maior hospital da região

    Bebês recém-nascidos retirados de incubadoras após queda de energia no hospital Al Shifa, em Gaza
    Bebês recém-nascidos retirados de incubadoras após queda de energia no hospital Al Shifa, em Gaza Reuters

    Da CNN

    Bebês recém-nascidos foram retirados das incubadoras no hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza, no domingo (12), após um corte de energia quase total, em meio a contínuos ataques israelenses no território palestino.

    Não há eletricidade suficiente para alimentar o gerador das incubadoras, que estão localizadas no prédio da enfermaria feminina, bombardeado várias vezes por Israel, segundo disse o médico Ahmed Al-Mokhallalati, cirurgião plástico do hospital Al Shifa, que tirou as fotos dos bebês.

    Os recém-nascidos foram todos transferidos e 10 bebês agora estão sendo colocados em uma cama com ar condicionado que aquece. Os Bebês estão sendo embrulhados em papel alumínio e colocados perto de água quente, numa tentativa desesperada de mantê-los vivos, alertou o diretor do hospital

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    “Esperamos perder mais deles a cada dia”, disse Mokhallalati, acrescentando que a condição atual pode causar infecção e sepse – um conjunto de problemas causados no organismo por uma infecção.

    Depois que os suprimentos de oxigênio acabaram, os funcionários tiveram que transferi-los manualmente das incubadoras da unidade neonatal para uma parte diferente do hospital.

    Al Shifa e outros grandes hospitais no norte da Faixa de Gaza, foco da guerra de um mês em Israel para exterminar o grupo radical islâmico Hamas e libertar os reféns mantidos pelos militantes, mal conseguiam cuidar dos pacientes. Mais pessoas são feridas diariamente pelos bombardeios israelenses.

    (Por Hamdi Alkhshali, Jo Shelley e Helen Regan, da CNN; e Yazan Kalach e Mariam Rizk, da Reuters)