O atacante uruguaio, Diego Forlán, admitiu que seria “difícil” terminar sua carreira no futebol ‘charrua’ devido às fortes pressões e críticas que os ídolos veteranos têm sido submetidos no retorno ao país, declarou o jogador a um meio local nesta sexta-feira.
O atacante uruguaio Diego Forlan, admitiu que seria “difícil” terminar a sua carreira no futebol “charrua”, devido à forte pressão e críticas que os ídolos veteranos são submetidos no regresso ao país, disse sexta-feira o jogador a um meio local.
Terminar sua longa carreira no Uruguai “é difícil”, existe uma “grande probabilidade” dos sonhos de milhares de uruguaios não se concretizar, pese a simpatia pelo popular Peñarol-confessou o atacante do Internacional de Porto Alegre para a rádio Sport890.
Forlan, 34 anos, lembrou que ainda tem pela frente dois anos de contrato no clube brasileiro, no entanto, reiterou sua intenção de “ir para os EUA ou aos países árabes”. Apesar de que o Uruguai seja excelente “como um lugar para jogar e se divertir, as pessoas não veem dessa maneira. Ali exigem o mesmo jeito de quando você tinha 20 ou 25 anos, e o problema é quando você já tem 35 ou 36 anos” acrescentou.
O atacante, que comemorou seu 100 º jogo com a ‘celeste’ durante a Copa das Confederações, em que o Uruguai obteve o quarto lugar, mencionou como exemplo o caso de seu compatriota Sebastian Abreu, que depois de uma carreira longa e bem sucedida no exterior retornou ao local Nacional .
O ‘Loco’ -que participou com o Uruguai nos mundiais de 2002 e 2010 – voltou ao Uruguai depois de jogar no Botafogo Figueirense, entre outros, e atualmente é resistido pela equipe do técnico argentino tricolor, Rodolfo Arruabarrena, que comunicou ao artilheiro, que provavelmente não precisará dele na próxima temporada.
“Não dá para virar outro jogador do dia para a noite. É injusto. Eu não quero passar por isso. Me incomoda que outros jogadores passem por isso como acontece com o Seba (Abreu) hoje”, disse Forlan sobre a situação do seu compatriota.
Forlan, que voltou ao Brasil na semana depois de se casar em Montevidéu, forjou sua carreira nos torneios da primeira divisão da Argentina, Inglaterra, Espanha e Brasil. No entanto, ele nunca jogou na máxima categoria do Uruguai.
Texto e foto: AFP
Edição: conmebol.com
