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Copa-2018: Coreia do Sul aposta em Son para superar grupo mais difícil do Mundial

A Copa do Mundo vai começar em um mês e todas as 32 seleções estão se preparando para levantar a taça na Rússia. Pensando nisso, o ESPN FC elaborou uma previsão de todas as equipes antes da abertura do evento, em 14 de junho. Encontre todos os países aqui e divirta-se!

Quem é quem

Capitão: Ki Sung-yueng

Técnico: Shin Tae-yong

Apelido: Os guerreiros Taeguk

Ranking da Fifa (em 12 de abril de 2018): 61

Como se classificou

A Coréia do Sul se arrastou durante a rodada final das eliminatórias asiáticas e foi ajudada mais pelas falhas dos rivais do que pelas suas próprias atuações. Apenas 4 vitórias nos 10 jogos, todas em casa, igualaram um desempenho longe de convincente. Foi tão inexpressivo que o técnico Uli Stielike foi demitido com dois jogos restantes e houve algumas críticas sobre os jogadores que comemoram a classificação, quando ela finalmente veio, dizendo que eles não tinham feito o suficiente para merecê-la.

Pontos mais fortes

Apesar dos tropeços rumo à Rússia, a Coreia melhorou desde o comando do novo treinador Shin Tae-yong. Os guerreiros Taeguk conseguem atacar em uma velocidade que pode ser até chocante: a Colômbia batalhou para lidar com as feras em um amistoso em novembro, que marcou o melhor desempenho do time desde as semifinais da Copa do Mundo de 2002.

Há talento no ataque, também. Son Heung-min (na foto acima) estrelou pelo Tottenham na Premier League e na Champions League nesta temporada e não vê a hora de impressionar na Copa. O time também ostenta meio campistas de alta classe, como Ki Sung-yeung, Lee Jae-sung e Kwon Chang-hoon. Se esses astros trabalharem de forma coordenada e conseguirem um pequeno espaço para jogar, então a Coreia poderá causar estragos.

Pontos mais fracos

Há pouca dúvida de que, na defesa, o time tem sérios problemas e estava acabado há algum tempo, quase desde os dias de Guus Hiddink na Copa de 2002. Os torcedores se acostumaram a lapsos de concentração defensiva, como um simples cruzamento causar pânico em toda a defesa.

Adiciona-se a isso a tendência de uma linha de quatro jogadores na defesa que cometem erros individuais. Geralmente são quatro, embora três não seja impossível, com um treinador que gosta de deixar o oponente na dúvida. Mas há outros problemas. O goleiro também precisa ser incluído nisso. Kim Seung-gyu é um bom camisa número 1, mas não é um jogador de nível mundial e está também propenso a cometer erros. Faltas também serão um problema real, e Suécia, México e Alemanha estarão ávidos para atacar.

Estrela

Son Heung-min é claramente o astro do time, e as chances de a Coreia de progredir dependem em grande medida se o jogador de 25 anos poderá dar o seu melhor. O ponta ficou tão importante que o treinador Shin está pronto para montar o time ao redor de “Sonaldo” e já discutiu a questão com o técnico do Tottenham, Maurício Pochettino, sobre como usar Son da melhor forma possível.

A questão principal: é melhor colocar Son aberto na esquerda, ou como centroavante, ou atuando como segundo atacante ou ainda na armação das jogadas. As tentativas mais promissoras se deram no final de 2017 junto com os desempenhos aprimorados da Coreia contra a Colômbia e a Sérvia, quando Son e todo o ataque pareceram perigosos na formação 4-4-2.

Provável escalação

Opinião

Daily Economic News: “Não há muitos jogadores de alta qualidade nesse time da Coreia atualmente, o que significa que alcançar as oitavas vai ser bem difícil. Os torcedores esperam que a Coreia possa pelo menos jogar bonito em cada partida.”

O que dizem os números

Previsão

Para a Coreia do Sul, o objetivo na Copa é o mesmo: sobreviver à fase de grupos. Isso só aconteceu duas vezes nas nove participações anteriores.

Poucos torcedores em Seul esperam ou exigem efetivamente um lugar nas oitavas. A formação do time tem sido muito pobre, a qualidade geral é questionável, e o grupo é difícil. A posição da Coreia no Ranking da Fifa (em 12 de abril de 2018) (61ª) é um número maior do que as colocações de Alemanha, Suécia e México somadas.

Mas nem tudo está perdido. As baixas expectativas indicam que não há muita pressão, e há um sentimento de que o México possa ser derrotado; além do mais, a Coreia tem um histórico decente contra os astros da Concacaf. Se assim for, então um ponto contra a Suécia na estreia pode ser o suficiente, e atuar na defensiva contra os campeões da Alemanha no último jogo pode ser ótimo, pois o time número 1 do mundo já não parece mais o mesmo.

Mas a segunda fase é muito mais sonho do que expectativa real. O que se espera é uma melhoria em relação à participação deplorável de 2014 e que a equipe lute até o último segundo.