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De cada 10 jogadores da Copa, 7 jogam fora de seus países; veja o ranking 'dos estrangeiros'

Os torcedores conheceram nesta segunda-feira a lista final de convocados dos 32 países que vão disputar a Copa do Mundo da Rússia, cuja pontapé inicial será no próximo dia 14 com Rússia x Arábia Saudita, em Moscou.

Uma das curiosidades da lista de 736 nomes (23 por seleção) é que a quantidade de jogadores que atua em outro país é bem maior. A proporção é de sete a cada dez. No total, 528 jogam no estrangeiro contra 208.

Neste cenário, a Inglaterra é caso único. Todos os 23 convocados pelo técnico Gareth Southgate estão no próprio futebol inglês. Os clubes recordistas são Tottenham (cinco chamados) e Manchester City e United (cada um com quatro).

A Rússia e a Arábia Saudita, seleções que estão longe de qualquer favoritismo, também chamam à atenção.

Os russos têm 21 atletas que atuam em casa e só dois que jogam fora: o meia Denis Cheryshev, do Villarreal-ESP, e o goleiro Vladimir Gabulov, do Brugge-BEL. Os árabes tem apenas três "forasteiros": o meio-campista Yahia Al-Shehri, do Leganés-ESP, o meia Salem Al-Dawsari, do Villarreal-ESP, e o atacante Fahad Al-Muwallad, do Levante-ESP.

Na contramão desses casos estão as seleções da Suécia e de Senegal, que não têm nenhum representante que joga no próprio país entre os 23 convocados para o Mundial da Rússia.

Entre as seleções campeãs mundias, exceto o caso da Inglaterra, há sim jogadores que atuam fora.

Os casos mais radicais são de Brasil, Argentina e Uruguai. Apenas três brasileiros e três argentinos jogam a própria liga do país, enquanto dois uruguaios são os representantes do futebol local na Celeste.

A França tem nove de seus convocados jogando o Campeonato Francês e 14 atuando fora do país. A Alemanha tem 15 "em casa" e apenas oito fora. A Espanha tem 17 atuando em casa contra seis fora.

Também campeã (aliás, tetracampeão), a Itália não está na lista porque não se classificou para o Mundial da Rússia.