O ex-atacante alemão Miroslav Klose, maior artilheiro das Copas do Mundo, com 16 gols, desabafou sobre como vê o atual futebol. Klose disse que parou de jogar por não mais reconhecer o esporte. “Quando criança, pensava em treinar e me tornar alguém neste esporte”. Após os coletivos, treinava lances específicos, trocava ideias com os companheiros. “Hoje, os jogadores se preocupam mais com suas chuteiras que combinam com as meias, com os carrões ou nos contratos com os patrocinadores”. E fecha com “o futebol na sua forma mais pura não existe mais”.
Quem sabe, Klose, aqui nos nossos campos de várzea podemos ter aquela inocência amadora. Observem quando um treino acaba (isso quando se é permitido a presença de imprensa e torcida). O jogador corre para o vestiário, toma seu banho, muda de roupa e entra no carrão. Nada de papo com um companheiro sobre o que aconteceu no treino. Muito menos pega a bola para treinar faltas, por exemplo. Até por conta dos “especialistas”, que colocam dificuldades em tudo. “Os atletas vão se machucar por conta da intensidade dos treinos”, dizem eles. Então, amigo, diminua esse ritmo em um dia da semana. Permita que esses treinos específicos. Quero ver novos Marcelinho Carioca, Juninho Pernambucano, Neto, Éder, Nelinho. Esse novo futebol está muito chato. Preso neste formato onde a imagem vale mais. Carros, patrocinadores e chuteiras se tornaram mais importantes que o futebol em si para a grande maioria dos jogadores. Precisava ser tão materialista?
Ativando o secador
O Sport joga na segunda-feira e o torcedor acionou o “secador” para que o time não saia, pelo menos, do G4. Serão cinco jogos: ontem tivemos Atlético/GO 1 a 0 Ituano; no sábado, Tombense x Juventude; Sampaio Corrêa x Novorizontino e Guarani x Vila Nova/GO; e no domingo, Criciúma x Vitória/BA. Porém, nada disse valerá a pena se não vencer a Ponte Preta, na Ilha do Retiro.
Tudo muda
Eleições no Náutico e no Santa Cruz. Nas últimas semanas, você escreve uma coisa na rede social ou prepara a sua coluna e acaba tendo que mudar, pois aconteceu algo no fim da noite. Consenso, união, harmonia são palavras usadas com pouca sinceridade entre os candidatos. O problema é que essas divisões só trazem mais dificuldades para os dois clubes.
Que final!
Novamente nos pênaltis, o Boca Juniors chega na final da Libertadores. O goleiro Sérgio Romero foi o grande herói dos três mata-matas. O Boca vai atrás do sétimo título para se igualar ao rival Independiente. Enquanto isso, o Fluminense, do técnico Fernando Diniz, sonha com seu primeiro título. Que grande final no Maracanã, dia 04 de novembro.
Seleção
O pernambucano Dado Cavalcanti continua em alta com o técnico da Seleção Brasileira, Fernando Diniz. Ele segue na comissão técnica da Canarinha para os jogos contra Venezuela, dia 12, em Cuiabá, e dia 17, contra o Uruguai, em Montevidéu.
