Um dos gigantes mais temidos e respeitados do futebol, uma camisa tradicional das Copas do Mundo, outra que busca acabar com um incômodo tabu e a equipe franco-atiradora. Assim está composto o Grupo F do certame que será realizado na Rússia, respectivamente com Alemanha, Suécia, México e Coreia do Sul.
Em campo, craques como Thomas Muller - que poderá se tornar no maior artilheiro das Copas se fizer mais de seis gols – e Toni Kroos são algumas das referências da favorita Alemanha. O faro goleador de Chicharito Hernández é a esperança dos mexicanos, enquanto que a bom zagueiro Lindelof dá a segurança necessária para a Suécia na busca por esta segunda vaga. Já os sul-coreanos não são grandes candidatos.
Alemanha
Participações anteriores: 19
Melhor resultado: campeã (1954, 74, 90 e 2014)
Última participação: 2014 (campeã)
Atual campeã, a Alemanha segue a rotina histórica de chegar para o Mundial como uma das grandes favoritas ao título. Isso ficou provado na excelente campanha feita nas Eliminatórias, onde teve aproveitamento de 100% e terminou a classificatória com incríveis 30 pontos somados, com 43 gols feitos e apenas 4 sofridos em dez jogos.
Para dar ainda mais segurança às escolhas do técnico Joachim Low, que vai para a sua quarta Copa no comando da ‘Nationalmannschaft’, a equipe ainda foi campeã da Copa das Confederações com um elenco formado por jogadores mais jovens – deixando claro a qualidade do trabalho feito em toda a estrutura futebolística do país, que soma quatro títulos (1954, 1974, 1990 e 2014) e vai em busca do quinto.
A mistura entre o talento dos jogadores, e o equilíbrio que a equipe tem entre ataque e defesa mostram o quão forte segue a Alemanha. O esquema tático segue o 4-2-3-1, com a mesma base que triunfou há quatro anos no Maracanã.
México
Participações anteriores: 16
Melhor resultado: 6º lugar (1970, 1986)
Última participação: 2014 (eliminado nas oitavas)
Equipe sempre cercada por expectativa, a quinta com maior número de partições em Copas, mas que tem o costume de decepcionar na ‘hora H’. O México chega na Rússia com o objetivo de passar das oitavas de final, justamente onde foi eliminada nas últimas seis edições do torneio.
A grande confiança está no bom trabalho realizado pelo técnico Juan Carlos Osório, que embora tenha levado 7 a 0 do Chile, na Copa América Centenário, garantiu a classificação dos ‘tricolores’ com a melhor campanha nas Eliminatórias da Concacaf : em 16 jogos, foram 11 vitórias, 4 empates e apenas uma derrota – com 29 gols pró e 8 contra. Na Copa das Confederações, a campanha foi até a semifinal (onde foi derrotada por 4 a 1 justamente pela Alemanha)
O elenco mexicano é repleto de nomes experientes, como o atacante Chicharito Hernández, além de nomes já conhecidos, como os irmãos Giovanni e Jonathan dos Santos. A disposição em campo é um 4-3-3, e o ponto a ser melhorado é principalmente o sistema defensivo – que mostrou grandes falhas nos últimos torneios.
Suécia
Participações anteriores: 12
Melhor resultado: vice-campeã (1958)
Última participação: 2006 (eliminado nas oitavas)
Após a péssima campanha na Eurocopa de 2016, o cenário parecia ser de terra arrasada para os suecos: demissão do técnico Erik Hamrén e, principalmente, a aposentadoria de Zlatan Ibrahimovic – o grande craque do time.
Entretanto, a chegada de Jan Andersson deu um novo respiro à equipe, que tirou da Holanda a chance de disputar a repescagem na qual eliminou a favorita Itália: venceu na ida por 1 a 0 e segurou o ataque da Azzurra, em partida sem gols disputada em pleno San Siro.
Se já não contam mais com o talento de Ibrahimovic, os suecos contam com alguns nomes conhecidos: o zagueiro Lindelof, importantíssimo no setor defensivo, o ponto alto do time, joga pelo Manchester United; Forsberg [meia, RB Leipzig] e o atacante John Guidetti [Alavés]. Em campo, eles estão dispostos em um clássico 4-4-2.
Coreia do Sul
Participações anteriores: 10
Melhor resultado: 4º lugar (2002)
Última participação: 2014 (eliminada na fase de grupos)
Presença constante dentre os representantes asiáticos, a equipe sul-coreana conta com uma geração de jogadores habilidosos. No entanto, não teve vida fácil para se classificar nas Eliminatórias asiáticas: foram 4 vitórias, 3 empates e o mesmo número de derrotas para a equipe treinada por Shin Tae-Yong – que ficou com o segundo lugar no Grupo A.
O grande destaque individual do time é o meia-atacante Son Heung-Min, um dos maiores destaques da Premier League, pelo que vem jogando no Tottenham. Se os sul-coreanos não prometem um grande somatório de pontos, ao menos dá para esperar habilidade de Son no 4-4-2 armado por Tae-Yong.
