Há quatro anos, o Brasil recebia a sua primeira Copa do Mundo desde 1950. Um evento que uniu um país de altos e baixos com sua situação política e econômica, fazendo do hexacampeonato uma esperança.
Em 2014, a Seleção Brasileira foi avançando as primeiras rodadas com facilidade. Nas oitavas de final, conseguiu vencer o Chile nos pênaltis, avançando para as quartas (que contou com a trágica lesão de Neymar na vértebra), e então para a semifinal: a fatídica partida do Mineirão que resultou em 7 a 1 para a Alemanha no placar.
Foi um grande choque para a nação verde e amarela. A equipe de Luiz Felipe Scolari estava sem seu jogador principal, e os alemães formavam um 4-3-3 praticamente imbatível.
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Em 13 de julho de 2014, a finalista europeia enfrentaria a final da Copa do Mundo contra a equipe de maior rivalidade dos anfitriões, a Argentina. Mesmo que os 7 a 1 tivessem causado um imensurável desgosto, nenhum brasileiro admitiria que os hermanos se tornassem tricampeões mundiais em nossa casa.
Neste dia, a Alemanha se tornou tetracampeã dentro do Maracanã.
Quatro anos depois, entre muitos resultados inacreditáveis, a grande final da Copa do Mundo da Rússia tem o seu duelo definido. Uma partida inédita e totalmente impensável entre França e Croácia.
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O mais interessante deste evento em particular, é poder analisar que as seleções que causaram um grande alvoroço no Rio de Janeiro não avançaram nem às quartas de final nesta edição.
A Alemanha, em particular, foi uma das equipes que voltou para casa após a fase de grupos. A Argentina perdeu para a finalista Croácia, por 3 a 0, ainda na fase de grupos, e apesar de ter conseguido chegar nas oitavas, foram eliminados com um placar incrível de 4 a 3 para a França.
Apesar de o Brasil ter sido eliminado nas quartas de final, a seleção Belga teve um bom desempenho - em uma partida altamente disputada que resultou em 2 a 1 para os Red Devils.
Neste domingo (15), França e Croácia disputarão o título Mundial de 2018, no Estádio Luzhniki, a partir das 12h (de Brasília).