Andressa Fernandes: de reserva a medalhista no judô
De reserva a medalhista de prata no judô nos Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro. Este é o resumo dos últimos dias vividos pela judoca Andressa Fernandes, de 24 anos, da categoria meio-leve (até 52 kg). Depois de ganhar a vaga no evento esportivo por conta da lesão no joelho esquerdo de Érika Miranda, a atleta brilhou nos tatames da Universidade da Força Aérea, em Deodoro, na Zona Oeste da cidade carioca, e só foi parada na final pela norte-coreana Ae Kum An, por ippon.
Andressa soube que lutaria nos Jogos Mundiais Militares na última sexta-feira. Na ocasião, a judoca já estava em San Salvador, em El Salvador, para a disputa de mais uma etapa da Copa do Mundo. Ela somente chegou ao Rio na terça-feira, perdendo a competição por equipes e já na véspera de sua estreia no evento.
- Foram dias muito corridos. Até aproveitei ontem para dormir à tarde por umas três horas para poder descansar. Estou chateada por ter perdido a medalha de ouro, mas a prata é um grande resultado - afirmou Andressa.
De fato, a decepção era visível no rosto da judoca. Principalmente depois do que passou para competir no Rio e por ter lutado em seu país. Mas a atleta fez questão de dizer que, devido aos resultados ruins nas últimas competições, a medalha conquistada nos Jogos Mundiais Militares vai servir de impulso para o futuro.
- Estava precisando disso, um resultado para me dar ânimo para os próximos desafios. Sei que essa medalha representa muita coisa pois foi a primeira que o judô feminino individual conquistou na história dos Jogos Mundiais Militares (em seguida Sarah Menezes ganharia outra prata). Agora, vou batalhar por uma vaga na Olimpíada de Londres-2012. Para isso, preciso de melhores resultados para brigar de igual para igual com a Érika - disse Andressa.
Os próximos desafios da judoca serão os Jogos Regionais, em Santo André, em São Paulo, no fim de semana, e a Universíade, em agosto, na China.
