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Destaque da Libertadores, meia do Atlético Nacional é disputado por clubes brasileiros

Santos, Palmeiras e Fluminense querem a contratação de Alejandro Guerra

postado em 08/07/2016 10:11

O meia venezuelano Alejandro Guerra, do Atlético Nacional, da Colômbia, semifinalista da Copa Libertadores, é no momento um dos jogadores mais cobiçados pelos clubes brasileiros. O Santos é um dos interessados e enfrenta a concorrência de Palmeiras e Fluminense para adquirir o atleta de 30 anos.

Para não ficar atrás na disputa, o Peixe enviou um representante à capital paulista, na quarta-feira, horas antes de a equipe colombiana enfrentar o São Paulo, no Morumbi, pela semifinal da competição continental.

O namoro da diretoria santista por Guerra já dura dois meses, quando na época o clube negociava as contratações dos atacantes Marlos Moreno e Jonathan Copete, ambos do Atlético. Na ocasião, o presidente santista, Modesto Roma, que esteve na Colômbia para as negociações, se encantou pelo futebol do meia e estreitou as conversas com o mandatário do Atlético, Juan Carlos De la Cuesta.

Por isso, o Peixe aposta na boa relação entre a sua diretoria e os dirigentes colombianos para sair na frente em uma eventual negociação.

O Atlético aceita vender Guerra pelo valor de US$ 2 milhões (R$ 6,42 milhões). Mas com a condição que o time não se classifique para a final da Libertadores. Caso contrário, o clube não abrirá mão do atleta para a decisão da competição continental.

Desta forma, a negociação não sairia de imediato, pois o prazo das inscrições da janela de transferências internacionais no futebol brasileiro se encerra dia 19 de julho.

Substituto – O Santos, porém, vislumbra a possibilidade de até acertar um pré-contrato com o atleta, caso a equipe se classifique para a final da Libertadores. O clube enxerga no meia venezuelano o substituto ideal para uma eventual saída de Lucas Lima da Vila Belmiro, que pode ocorrer até o final do ano.

O contrato do camisa 20 do Peixe prevê que se ele não for negociado até o final de 2016, o clube terá que desembolsar algo em torno de R$ 8 milhões ao fundo de investimentos que o colocou na Vila Belmiro há dois anos e meio e que também é detentor de 80% dos direitos econômicos do atleta.

O documento aponta que a empresa Doyen tem direito a uma indenização de R$ 5,5 milhões, quantia gasta pelos empresários na aquisição do meia, com juros de 10% ao ano.

Além dos 80% da Doyen, os direitos econômicos de Lucas Lima estão fatiados em 10% para o Santos e mais 10% para a empresa Khodor Soccer.

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