O Uruguai começou melhor, com seus três atacantes – Forlán jogou aberto pela esquerda – incomodando a zaga nigeriana, na noite desta quinta-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Foi premiado aos 19 minutos, quando o atacante colorado cruzou da esquerda, Cavani não alcançou e a bola sobrou para Lugano encostar para as redes.

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Em seguida, a Nigéria se achou em campo, e começou a pressionar, especialmente com bolas altas. Mas foi numa jogada pelo meio que veio o empate: Ideye, melhor em campo pela Nigéria, fez boa jogada pelo meio e tocou para Mikel, entre os zagueiros, driblar Lugano e deslocar Muslera.

Estavam em casa, os nigerianos: cidade mais negra do Brasil, Salvador abraçou o time africano como seu. Fazia festa e treinava ola no intervalo quando o jogo recomeçou e Tabárez foi premiado na ousadia ofensiva.

Aos cinco minutos do segundo tempo, Suárez roubou a bola e passou para Cavani no meio, que viu Forlán na esquerda, sozinho. O colorado levantou a cabeça e, calmamente, quando a bola chegou, bateu no ângulo de Enyeama. Gritaria no estádio – milhares de baianos simpatizando com a Nigéria não foram páreo para meia dúzia de uruguaios que ocupavam as cadeiras mais perto do campo e cantavam como só uma “hinchada charrua” sabe fazer.

Atrás no placar, a Nigéria foi para cima e o jogo passou a ser só no campo uruguaio. Exceto quando o time de Tabárez contra-atacava, e sempre perigosamente. Se aos 16 Ideye tentou uma bicicleta da entrada da área, oito minutos depois Forlán recebeu uma bola interceptada pela zaga, viu Cavani correndo livre pela direita e retribuiu o favor do segundo gol com um lançamento perfeito. O atacante do Napoli chegou em frente ao goleiro e… Isolou. Sem nenhuma vergonha, perdeu outro gol incrível, de cabeça, em frente ao goleiro, na falta cobrada por Forlán.

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Enquanto a Nigéria atacava – Ideye perdeu outra chance -, Muslera fez boas intervenções. Empurrados pelos baianos, os africanos tentaram, mas a vitória – e, praticamente, a vaga para a semifinal – ficou com o Uruguai.

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