Entrevista

Adversário, técnico da Croácia compara país ao Brasil: 'Somos como um bairro'

Zlatko Dalic disse estar orgulhoso de sua seleção chegar às quartas de final da Copa do Mundo

Por Agências
Publicado em 06 de dezembro de 2022 | 17:39
 
 
 
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O técnico da Croácia, Zlatko Dalic, comparou o tamanho de seu país com o de seu adversário nas quartas de final da Copa do Mundo, o Brasil, mas insistiu que seu time é mais perigoso do que as pessoas pensam. A Croácia, finalista do Mundial de 2018, eliminou o Japão na disputa de pênaltis na segunda-feira e assim garantiu, pelo menos, a terceira melhor participação em sua história neste torneio (foi a terceira colocada em 1998). 

O treinador disse estar orgulhoso de sua seleção por mostrar raça e força mental para chegar a esta fase e garantiu que sua equipe tentará mostrar um bom futebol diante do Brasil, um dos grandes favoritos, na sexta-feira (9), às 12h (de Brasília). "O Brasil tem (mais de) 200 milhões de pessoas, nós somos apenas quatro milhões, então somos um pouco como um bairro de uma cidade brasileira", disse Dalic nesta terça-feira em entrevista coletiva. 

"Será um jogo diferente de todos os que já disputamos até agora, porque o Brasil gosta de jogar futebol", acrescentou. "Se olharmos de forma realista, o Brasil é o melhor time do torneio, eles têm um grande time, é assustador, é um grande teste para nós". 

O treinador afirmou que "não há nada melhor" do que enfrentar a seleção canarinho em um Mundial. "Talvez preferíssemos que fosse na final e não nas quartas de final", continuou ele. "Queremos dar o nosso melhor, não vamos desistir antes do jogo. Queremos contrabalançar a qualidade brasileira com a nossa e queremos jogar futebol contra eles". 

A Croácia mudou bastante nos quatro anos desde a última Copa do Mundo, com oito veteranos que participaram da façanha na Rússia no elenco, incluindo o capitão Luka Modric e o atacante Ivan Perisic.

Dalic pediu que esse grupo não fosse comparado ao time derrotado pela França na final de 2018.  "O Brasil é favorito, dá para ver que há um ótimo clima na seleção, eles têm jogadores de nível mundial, Neymar voltou da lesão", analisou o técnico. "Temos que ser muito espertos na nossa abordagem. Não podemos nos abrir muito contra o Brasil, mas também não podemos nos fechar", disse.

(AFP)

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