A despedida de Marta da Copa do Mundo feminina foi marcada por um empate do Brasil com a Jamaica. Hoje (2), em Melbourne, na Austrália, a seleção brasileira empatou em 0 a 0 com a equipe jamaicana, resultando na eliminação do Brasil na fase de grupos, ocupando a terceira posição no Grupo F.

A busca por uma vitória que permitisse a continuação no torneio revelou a necessidade de maior calma e precisão por parte do Brasil. Embora tenha conseguido avançar para a área adversária, a seleção enfrentou obstáculos na forma da zaga jamaicana e suas próprias imprecisões. As jogadoras treinadas por Pia demonstraram erros frequentes nos passes e ansiedade na finalização.

Este é o terceiro episódio em que a seleção brasileira é eliminada na fase de grupos da Copa do Mundo feminina, tendo ocorrido anteriormente em 1991 e 1995.

Marta se despede da competição sem marcar gols ou conquistar uma taça. A jogadora de número 10 atuou como titular e capitã do Brasil no jogo de hoje, entretanto, sua presença não evitou a eliminação da equipe verde-amarela.

França e Jamaica asseguraram as vagas de classificação do Grupo F. A liderança da chave foi conquistada pelas francesas, enquanto as jamaicanas garantiram a segunda posição. Agora, ambas as equipes aguardam para conhecer seus oponentes na próxima fase.

No decorrer da partida, o Brasil dominou o jogo, porém, enfrentou dificuldades em manter a tranquilidade na hora de finalizar. Embora tenha controlado a posse de bola e realizado trocas de passes até a entrada na área adversária, a seleção encontrou dificuldades em se desvencilhar da marcante defesa jamaicana e, quando teve oportunidades, mostrou pressa na finalização, facilitando o trabalho da goleira Spencer.

A precisão nas trocas de passe foi um desafio para a equipe, permitindo que a Jamaica ganhasse espaço. Durante o primeiro tempo, o Brasil começou a falhar nos passes, tanto na intermediária quanto no ataque, e as jogadoras jamaicanas aproveitaram para dominar o jogo e incomodar a defesa brasileira. Entretanto, a Jamaica não conseguiu realizar nenhuma finalização ao final do primeiro tempo.

No segundo tempo, a situação do Brasil se complicou, com dificuldades em chegar ao ataque. A entrada de Bia Zaneratto no lugar de Ary Borges não foi suficiente para superar a sólida defesa jamaicana. Devido a passes imprecisos e ao obstáculo da defesa adversária, a seleção brasileira não conseguiu ameaçar a goleira Spencer.