Diego Fernandes (@dfernandesmr)
ARGENTINA
Goleiros: Sergio Romero (Monaco/FRA),
Mariano Andújar (Catania/ITA) e Agustín Orión (Boca Juniors/ARG).
Defensores: Pablo Zabaleta (Manchester
City/ING), Federico Fernández (Napoli/ITA), Ezequiel Garay (Benfica/POR),
Marcos Rojo (Sporting/POR), Hugo Campagnaro (Inter de Milão/ITA), José María
Basanta (Monterrey/MEX), e Martín Demichelis (Manchester City/ING).
Meio-campistas: Javier Mascherano
(Barcelona/ESP), Fernando Gago (Boca Juniors/ARG), Ángel Di María (Real
Madrid/ESP), Lucas Biglia (Lazio/ITA), Maximiliano Rodríguez (Newell's Old
Boys/ARG), Augusto Fernández (Celta de Vigo/ESP), Ricardo Álvarez (Inter de
Milão/ITA) e Enzo Pérez (Benfica/POR).
Atacantes: Lionel Messi
(Barcelona/ESP), Sergio Agüero (Manchester City/ING), Gonzalo Higuaín
(Napoli/ITA), Rodrigo Palacio (Inter de Milão/ITA) e Ezequiel Lavezzi (Paris
Saint-Germain/FRA).
Técnico: Alejandro Sabella
Análise
da convocação: A ausência mais sentida na lista de
Alejandro Sabella foi a do atacante Tevez, da Juventus da Itália, que já não
vinha sendo chamado pelo técnico nos jogos das Eliminatórias. Por incrível que
pareça, se render tudo que pode, o ataque argentino não deve sentir falta do
ex-corinthiano. O que preocupa é que o principal jogador do time, Lionel Messi,
vem da sua pior temporada nos últimos anos pelo Barcelona. Outro que também não
é certeza de estar 100% é Sergio Aguero, que fez uma boa temporada pelo
Manchester City, mas sofreu muito com as contusões.
O sistema defensivo segue preocupando. Fernandez, do
Napoli, e Garay, do Benfica, que atuaram como titulares durante as
eliminatórias, por vezes não deram a segurança necessária. Mascherano sofre um
pouco pra fazer na seleção uma função que não faz mais no seu clube, 1º
volante. E o goleiro Romero está longe de ser unanimidade.
Time-Base:
Romero; Zabaleta, Fernandez, Garay, Rojo; Mascherano, Gago, Messi; Di Maria,
Aguero, Higuaín
Expectativa:
Argentina é uma das favoritas ao título. Joga perto de casa e tem um jogador
que estando bem pode desequilibrar o torneio. Deve passar para a segunda fase
sem dificuldades, e se tiver sorte no cruzamento, também pode enfrentar um
adversário tranquilo nas oitavas de final.
BÓSNIA
Goleiros: Asmir Begovic
(Stoke City/ING), Jasmin Fejzic (Aalen/ALE), Asmir Avdukic (Borac Banja
Luka/BIH).
Defensores: Emir Spahic (Bayer Leverkusen/ALE), Toni Sunjic
(Zorya Lugansk/UCR), Sead Kolasinac (Schalke/ALE), Ognjen Vranjes
(Elazigspor/TUR), Ervin Zukanovic (KAA Gent/BEL), Ermin Bicakcic (Eintracht
Braunschweig/ALE), Muhamed Besic (Ferencvaros/HUN).
Meio-campistas: Miralem Pjanic (AS Roma/ITA), Izet Hajrovic
(Galatasaray/TUR), Mensur Mujdza (Freiburg/ALE), Haris Medunjanin
(Gaziantepspor/TUR), Senad Lulic (Lazio/ITA), Anel Hadzic (Sturm Graz/AUT),
Tino Susic (Hajduk Split/CRO), Sejad Salihovic (Hoffenheim/ALE), Zvjezdan
Misimovic (Guizhou Renhe/CHN), Senijad Ibricic (Erciyesspor/TUR), Avdija
Vrsajevic (Hajduk Split/CRO).
Atacantes: Vedad Ibisevic (Stuttgart/ALE), Edin
Dzeko (Manchester City/ING), Edin Visca (Istambul BB/TUR).
Técnico: Safet Susic
Análise da convocação: A
Bósnia chega a sua primeira Copa do Mundo com um time que não se pode dizer que
não é experiente. Jogadores como Begovic, Spahic, Kolasinac, Pjanic, Ibisevic e
Dzeko são velhos conhecidos do futebol europeu e atuam por ligas fortes como a
Alemã, a Italiana e a Inglesa.
Os grandes destaques técnicos do
time ficam por conta de um trio que representa cada uma destas ligas na
Seleção. Pjanic, meia da vice-campeã italiana Roma, é um dos responsáveis pela
criatividade da equipe. E no ataque, o peso de dois nomes goleadores; Ibisevic,
que com seus gols na temporada passada ajudou a levar o Stuttgart até a final
da Copa da Alemanha, e Dzeko, um dos artilheiros do campeão inglês Manchester
City.
Time-base:
Begovic; Mujdza, Kolasinac, Spahic, Lulic; Hadzic, Pjanic, Medunjanin,
Misimovic; Ibisevic, Dzeko
Expectativa: São
boas as chances da Bósnia avançar às oitavas de final da Copa do Mundo. Existe
também a possibilidade de um jogo mais complicado com a favorita do grupo
Argentina. A seleção tem tudo pra não fazer feio em seu primeiro Mundial.
NIGÉRIA
Goleiros: Vincent Enyeama
(Lille/FRA), Austin Ejide (Hapoel Be'er Sheva/ISR) e Chigozie Agbim (Gombe
United);
Defensores: Elderson Echiejile (Mónaco/FRA), Efe Ambrose (Celtic
Glasgow/ESC), Godfrey Oboabona (Rizespor/TUR), Azubuike Egwuekwe (Warri
Wolves), Juwon Oshaniwa (Ashdod FC/ISR), Joseph Yobo (Norwich City/ING) e Kunle
Odunlami (Sunshine Stars);
Meio-campistas: Obi Mikel (Chelsea/ING), Ogenyi Onazi (Lazio/ITA),
Ramon Azeez (Almeria/ESP), Ejike Uzoenyi (Enugu Rangers), Gabriel Reuben
(Beveren/BEL), Nosa Igiebor (Bétis/ESP) e Joel Obi (Parma FC/ITA);
Atacantes: Shola Ameobi (Newcastle/ING), Victor Moses
(Liverpool/ING), Emmanuel Emenike (Fenerbahçe/TUR), Obinna Nsofor (Chievo
Verona/ITA), Peter Odemwingie (Stoke City/ING), Nnamdi Oduamadi (Varese/ITA) e
Uche Nwofor (Heerenveen/HOL).
Técnico: Stephen Keshi
Análise da convocação: A Nigéria que
vem ao Brasil para a Copa do Mundo está bem diferente daquela que esteve no
Brasil há um ano na Copa das Confederações. Nove nomes daquele time não estão
na lista do técnico Stephen Keshi. Jogadores como Ushe, do Villarreal, e Oba Oba
Martins, do Seattle Sounders, também ficaram de fora da lista.
Um dos
destaques da equipe é o atacante Odemwingie, do Stoke City, que está de volta
ao time depois de desentendimentos com o técnico. Quem também foi chamado pra
Copa depois de um tempo fora do time foi o zagueiro Yobo, do Norwich, que não
atuava pela equipe deste o título africano em 2013.
O camisa 10 do
time é Mikel, talvez o mais conhecido dos nomes nigerianos. Jogando há muito
tempo pelo Chelsea como volante, na Seleção, Mikel atua como meia de armação,
bem mais próxima do gol.
Time-base: Enyeama; Echiejile, Ambrose, Oboabona e Yobo; Obi
Mikel, Onazi e Moses; Musa, Odemwingie e Emenike.
Expectativa: A Nigéria sonha com uma
vaga nas oitavas de final, mas as chances não são tão grandes, o time terá dois
adversários tecnicamente mais fortes no grupo, que são Bósnia e Argentina.
IRÃ
Goleiros: Daniel Davari
(Eintracht Braunschweig-ALE), Rahman Ahmadi (Sepahan Isfahan-IRÃ), Alireza
Haqiqi (Sporting da Covilha-POR)
Defensores: Hossein Mahini
(Persepolis-IRÃ), Mehrdad Pouladi (Persepolis-IRÃ), Jalal
Hosseini (Persepolis-IRÃ), Amir Hossein Sadeqi (Esteghlal-IRÃ), Hashem
Beykzadeh (Esteghlal-IRÃ), Ahmad Alenemeh (Naft Tehran-IRÃ), Pejman Montazeri
(Umm Salal SC-CAT), Steven Beitashour (Vancouver Whitecaps-CAN), Mohammad Reza
Khanzadeh (Zob Ahan Isfahan-IRÃ)
Meio-campistas: Reza Haghighi
(Persepolis-IRÃ), Andranik Teymourian (Esteghlal-IRÃ), Ghasem Hadadifar (Zob
Ahan Isfahan-IRÃ), Bakhtiar Rahmani (Foolad-IRÃ), Javad Nekounam (Kuwait SC),
Ehsan Hajsafi (Sepahan Isfahan-IRÃ)
Atacantes: Khosrow Heidari
(Esteghlal-IRÃ), Karim Ansarifard (Tractor Sazi-IRÃ), Reza Ghoochannejhad
(Charlton Athletic-ING), Alireza Jahanbakhsh (NEC-HOL),Masoud Shojaei (UD Las
Palmas-HOL), Ashkan Dejagah (Fulham)
Técnico:
Carlos Queiroz
Análise
da convocação: A lista do Irã conta com 24 nomes
chamados pelo técnico Carlos Queiroz. Tudo por conta da incerteza em relação às
condições físicas de Hashem Beykzadeh, um dos laterais da equipe, que se
recupera de contusão. A seleção, que treinará e se hospedará no CT Joaquim
Grava em São Paulo, virá com Mohammad Reza Khanzadeh na forma de stand by, caso
Beyzadeh não possa atuar. A convocação do técnico português foi polêmica,
ficaram de fora bons nomes do país, como Azmoun, do Rubin Kazan, e Karimi, do
Tractor Sazi, time local. O primeiro é uma jovem promessa do país, apelidado de
“Messi Iraniano”, o segundo é experiente e já disputou a Copa de 2006 pelo
país. Os nomes mais conhecidos do time que virá ao Brasil
são o goleiro Davari, do Braunschweig, e o atacante Dejagah, do Fulham, ambos
rebaixados nesta temporada na Bundesliga e Premier League, respectivamente.
Time-base: Ahmadi; Mahini,
Hosseini, Sadeqi e Beykzadeh; Nekounam, Teymourian, Dejagah e Hadadifar ;
Ansarifard e Ghoochannejhad
Expectativa:
Dificilmente o time iraniano passará da primeira fase, o objetivo é tentar não
ser o lanterna do grupo, pra isso terá de tentar alguma coisa no confronto
contra a Nigéria, logo na estreia, na Arena da Baixada.
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