Mateus Machado (@mateusmachado08)
BRASIL
Goleiros: Jefferson (Botafogo); Julio César (Toronto
F.C) e Victor (Atlético-MG).
Defensores: Dante (Bayern de Munique), David Luiz
(Chelsea), Henrique (Napoli), Thiago Silva (Paris Saint-Germain), Daniel Alves
(Barcelona), Maicon (Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG).
Meio-campistas: Fernandinho (Manchester City),
Hernanes (Inter de Milão), Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea), Paulinho
(Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea).
Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred (Fluminense), Hulk
(Zenit), Jô (Atlético-MG) e Neymar (Barcelona).
Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Análise da convocação:
Campeão da Copa das Confederações no ano passado, o treinador
Luiz Felipe Scolari manteve a base. A única surpresa na lista foi a presença do
zagueiro Henrique, do Napoli, da Itália, e que já foi comandado por Felipão no
Palmeiras, em 2012. Dos 23 convocados, muitos disputam a Copa do Mundo pela
primeira vez, o que mostra o processo de renovação feito inicialmente por Mano
Menezes e agora por Felipão. O grande destaque da Seleção Brasileira é Neymar,
atacante do Barcelona. O jogador, de 22 anos, alterna bons e maus momentos pelo
clube catalão, mas com a camisa canarinho é camisa 10 e foi o destaque da Copa
das Confederações, com gols importantes, sendo considerado o melhor jogador da
competição.
Uma das armas da Seleção Brasileira para conquistar o
hexacampeonato, além dos bons jogadores, é o apoio da torcida. Na Copa das
Confederações, o apoio do torcedor brasileiro dentro dos estádios foi um dos
grandes diferenciais em todas as partidas. Outro ponto forte é a boa relação de
Felipão com seus jogadores, reeditando a “Família Scolari”, que foi campeã
mundial em 2002.
Provável time titular: Júlio César; Daniel Alves,
Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk,
Neymar e Fred.
Expectativas: Assim como em 1950, o Brasil disputa a
Copa do Mundo em casa. Naquela ocasião, chegou até a final e perdeu para o
Uruguai num Maracanã lotado. No entanto, a esperança é que os jogadores repitam
a conquista do ano passado, quando venceu a Espanha por 3x0, numa atuação que
há tempos não se via. A Seleção Brasileira é a principal favorita ao título
mundial.
CROÁCIA
CROÁCIA:
Goleiros: Stipe Pletikosa (Rostov), Danijel Subasic
(Monaco), Oliver Zelenika (Lokomotiva-CRO)
Defensores: Dario Srna (Shakhtar Donetsk), Dejan
Lovren (Southampton), Vedran Corluka (Lokomotiv Moscow), Gordon Schildenfeld
(Panathinaikos), Danijel Pranjic (Panathinaikos), John Strinic (Dnipro),
Domagoj Vida (Dínamo de Kiev), Sime Vrsaljko (Genoa) Igor Bubnjic (Udinese)
Meio-campistas: Luka Modric (Real Madrid), Ivan Rakitic (Sevilla),
Niko Kranjcar (QPR), Ognjen Vukojevic (Dínamo de Kiev), Ivan Perisic
(Wolfsburg), Mateo Kovacic (Inter de Milão), Milan Badelj (Hamburgo), Ivo Ilicevic (Hamburgo), Marcelo Brozovic
(Dínamo Zagreb), Ivan Mocinic (River), Mario Pasalic (Hadjuk Split), Sammir
(Getafe)
Atacantes: Mario Mandzukic (Bayern de Munique), Ivica
Olic (Wolfsburg), Eduardo da Silva (Shakhtar Donetsk), Nikica Jelavic (Hull
City), Ante Rebic (Fiorentina), Duje Cop (Dínamo Zagreb)
Técnico: Niko Kovac
Análise da convocação: A Croácia vem ao Brasil após
vencer a Islândia na repescagem europeia. Para o Mundial deste ano, o treinador
Niko Kovac traz uma seleção entrosada, já que a maioria dos jogadores atuam
juntos desde a Eurocopa de 2008. Além disso, alguns atuam em grandes clubes da
Europa, como Modric, meio-campo do Real Madrid, Mandzukic, atacante do Bayern
de Munique, e Kovacic, meia da Inter de Milão. Outro destaque é o atacante
brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva, do Shakhtar Donetsk.
Provável time titular: Pletikosa; Srna, Corluka,
Lovren e Pranjic; Rakitic, Kovacic e Modric; Olic, Eduardo da Silva e
Mandzukic.
Expectativas: Com uma seleção experiente e entrosada,
o que é importantíssimo numa disputa de Copa do Mundo, a expectativa é que a
Croácia passe da primeira fase, junto com o Brasil. No entanto, com seleções
mais qualificadas, é provável que não vá muito longe, ficando entre as oitavas
de final.
MÉXICO
Goleiros: Jesús Corona (Cruz Azul), Guillermo Ochoa
(Ajaccio) e Alfredo Talavera (Toluca)
Defensores: Rafael Márquez (León), Diego Reyes
(Porto), Héctor Moreno (Espanyol), Paul Aguilar (América), Miguel Layún
(América), Carlos Salcido (Tigres), Francisco Maza Rodríguez (América), Miguel
Layún (América) e Andrés Guardado (Bayer Leverkusen).
Meio-campistas: José Juan Vázquez (León), Juan Carlos
Medina (América), Héctor Herrera (Porto), Carlos Peña (León), Luis Montes
(León), Marco Fabián (Cruz Azul) e Isaac Brizuela (Toluca).
Atacantes: Oribe Peralta (Santos Laguna), Javier
Hernández (Manchester United), Raúl Jiménez (América), Alan Pulido (Tigres) e
Giovani dos Santos (Villarreal).
Técnico: Miguel Herrera
Análise da convocação: Após conquistar a medalha de
ouro nas Olimpíadas de 2012, em Londres, onde ganhou o Brasil com uma seleção
jovem e envolvente, a seleção do México passa por uma das piores crises
técnicas dos últimos anos. A seleção mexicana por pouco não ficou de fora da
Copa, se classificando apenas na repescagem internacional ao vencer a Nova
Zelândia. Como destaques, a seleção conta com o meia Giovanni dos Santos, do
Villarreal, e os atacantes Chicharito Hernández e Oribe Peralta, carrasco do
Brasil em Londres 2012. Atualmente, os principais jogadores não vem fazendo a
diferença. Outra questão que pode pesar nesta Copa é a relação entre os
convocados e a associação de futebol mexicana, que não é das melhores.
Provável time titular: Corona; Rodríguez, Rafa Márquez
e Moreno; Layún, Vásquez, Peña, Giovanni dos Santos e Guardado; Hernández e
Peralta.
Expectativas: Teoricamente, a seleção do México tem
condições de brigar com a Croácia por uma vaga na segunda fase, mas na prática,
com todos os problemas na associação e a má fase durante as Eliminatórias, a
seleção deve ficar na primeira fase, ficando atrás de Brasil e Croácia.
CAMARÕES
Goleiros: Charles Itange (Konyaspor-TUR), Roland Ndy
Assembe (Guingamp), Sammy Ndjock (Fetihespor-TUR) e Loic Feudjou (Coton
Sport-CAM).
Defensores: Allan Nyom (Granada), Dany Nounkeu
(Besiktas), Cédric Djeugoue (Coton Sport-CAM), Aurelien Chedjou (Galatasaray),
Nicolas Nkoulou (Olympique de Marselha), Biyick Kana Armel (Rennes), Henri
Bedimo (Lyon), Benoît Assou-Ekotto (QPR) e Gaetang Bong (Olympiacos).
Meio-campistas: Eyong Enoh (Antalyaspor), Jean II
Makoun (Rennes), Joel Matip (Schalke 04), Stéphane Mbia (Sevilla), Landry
Nguemo (Bordeaux), Alexandre Song (Barcelona), Cedric Loe (Osasuna) e Edgar
Sally (Lens).
Atacantes: Samuel Eto’o (Chelsea), Eric Choupo Moting
(Mainz), Benjamin Moukandjo (Nancy-FRA), Vincent Aboubakar (Lorient), Achille
Webo (Fenerbahçe), Mohamadou Idrissou (Kaiserslautern) e Fabrice Olinga
(Zulte-Waregem-BEL).
Técnico: Volker Finke
Análise da convocação: Assim como a Croácia, a seleção
de Camarões também tem uma base mantida há alguns anos, o que facilita no
entrosamento dos jogadores. Com uma equipe ofensiva e versátil, a seleção
africana quer surpreender na Copa do Mundo, mas esbarra na falta de técnica da
maioria de seus jogadores. Os destaques de Camarões são o volante Song, que
joga no Barcelona e o atacante Eto'o, do Chelsea. Vale destacar a experiência
do setor ofensivo da equipe, que possui experiência de outros mundiais. No
entanto, não se pode dizer o mesmo da defesa, que deixa a desejar tecnicamente
e não possui a mesma bagagem que os jogadores de ataque.
Provável time titular: Itandje; Assou-Ekotto,
N’Koulou, Chedjou e Nyom; Song, Matip, Enoh e Makoun; Eto’o e Webó.
Expectativas: Mesmo com uma seleção experiente e
entrosada, a seleção de Camarões não deve ir muito longe. Com pouca tradição em
Copas do Mundo, a equipe comandada pelo atacante Samuel Eto'o deve ficar na
primeira fase.
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