Gustavo Rodrigues Vargas (@GustavoHull)
COLÔMBIA
Goleiros:
Faryd
Mondragón (Deportivo Cali), David Ospina (Nice-FRA), Camilo Vargas (Santa Fé).
Defensores:
Juan
Camilo Zuniga (Napoli-ITA), Santiago Arias (PSV-HOL), Cristian Zapata
(Milan-ITA), Éder Balanta (River Plate-ARG), Mario Yepes (Atalanta-ITA), Carlos
Valdés (San Lorenzo-ARG), Pablo Armero (West Ham-ING).
Meio
campistas: Alexander Mejía (Atlético Nacional),
Abel Aguilar (Toulouse-FRA), Fredy Guarín (Inter-ITA), Aldo Ramírez
(Morelia-MEX), Carlos Sánchez (Elche-ESP), Juan Cuadrado (Fiorentina-ITA),
James Rodríguez (Monaco-FRA), Juan Quintero (FC Porto-POR).
Atacantes:
Adrián
Ramos (Hertha Berlim-ALE), Victor Ibarbo (Cagliari-ITA), Jackson Martínez (FC
Porto-POR), Teófilo Gutiérrez (River Plate-ARG), Carlos Bacca (Sevilla-ESP).
Técnico:
José
Pékerman.
Análise:
A
falta de zagueiros confiáveis talvez seja a principal carência deste time jovem
e talentoso. Do meio para a frente, sobram boas opções. Nomes como Juan
Cuadrado, Freddy Guarín e James Rodríguez aparecem frequentemente em listas de
reforços dos grandes europeus. Se a seleção é formada em sua maioria por
garotos, um vovô também deve chamar a atenção: o goleiro reserva Faryd Mondragón
é o único remanescente da seleção que disputou a Copa de 1994. Experiente, deve
ser um dos trunfos do técnico José Pékerman para tranqüilizar a base jovem
colombiana.
Time
titular: David Ospina; Juan Camilo Zuniga,
Cristian Zapata, Mario Yepes, Pablo Armero; Carlos Sánchez, Abel Aguilar; Juan
Cuadrado, Freddy Guarín, James Rodríguez; Jackson Martínez.
Expectativas:
Perde muito em qualidade sem Falcão García, mas ainda conta com boas peças para
o setor ofensivo. Caiu em uma chave sem uma força maior, e terá de conviver com
a responsabilidade de propor o jogo, visto que será cabeça-de-chave. Ainda
assim, deve passar sem maiores problemas em primeiro lugar no grupo. Se
conseguir arrumar o setor ofensivo, pode até sonhar com algo mais
(quartas-de-final).
COSTA DO MARFIM
Goleiros:
Boubacar Barry (Lokeren-BEL), Sylvain Gbohouo (Séwé Sport), Sayouba Mandé
(Stabaek-NOR).
Defensores:
Akpa-Akpro (Toulouse-FRA), Sèrge Aurier (Toulouse-FRA), Ousmane Viera
(Rizespor-TUR), Souleymane Bamba (Trabzonspor-TUR), Kolo Touré (Liverpool-ING),
Arthur Boka (Stuttgart-ALE), Constant Djakpa (Eintracht Frankfurt-ALE).
Meio
campistas: Ismael Diomandé (Saint-Étienne-FRA), Didier Zokora
(Trabzonspor-TUR), Serey Die (FC Basel-SUI), Cheick Tioté (Newcastle-ING), Yaya
Touré (Manchester City-ING).
Atacantes:
Mathis Bolly (Fortuna Dusseldorf-ALE), Max Gradel (Saint-Étienne-FRA), Salomon
Kalou (Lille-FRA), Gervinho (Roma-ITA), Giovanni Sio (FC Basel-SUI), Didier
Drogba (Galatasaray-TUR), Wilfried Bony (Swansea-GAL). Didier Ya Konan
(Hannover-ALE).
Técnico:
Sabri Lamouchi.
Análise:
Nos mundiais de 2006 e 2010 (únicos em que esteve presente), os marfinenses até
mostraram bom futebol, mas o fato de cair em chaves complicadas pesou. Desta
vez, a geração de Didier Drogba tem a vida mais fácil. Se não podemos dizer que
a chave é fácil, a ausência de uma seleção com camisa torna uma inédita
passagem à segunda fase algo bem possível de ser alcançado. Um trunfo do time
comandado pelo francês Sabri Lamouchi é a boa temporada de grande parte do
elenco. O setor ofensivo é o mais forte da equipe.
Time
titular: Boubacar Barry; Sèrge Aurier, Souleymane Bamba,
Kolo Touré, Arthur Boka; Didier Zokora, Cheick Tioté; Salomon Kalou, Yaya
Touré, Gervinho; Didier Drogba.
Expectativas:
O
bom momento de peças-chave ofensivas como Yaya Touré, Gervinho e Wilfried Bony
faz com que os marfinenses entrem esperançosos para este mundial. E boa parte
do elenco que vem para a Copa do Mundo esteve em pelo menos uma das edições
passadas. No papel, trata-se de um elenco experiente e talentoso. Se nos
mundiais de 2006 e 2010 teve pela frente países como Holanda, Argentina, Brasil
e Portugal, desta vez o caminho é mais fácil. Deve brigar pela segunda vaga com
o Japão.
GRÉCIA
Goleiros:
Orestis Karnezis (Granada-ESP), Stefanos Kapino (Panathinaikos), Panagiotis
Glykos (PAOK).
Defensores:
Giannis Maniatis (Olympiakos), Vasilis Torosidis (Roma-ITA), Loukas Vyntra
(Levante-ESP), Sokratis Papastathopoulos (Borussia Dortmund-ALE), Kostas
Manolas (Olympiakos), Vangelis Moras (Hellas Verona-ITA), José Holebas (Olympiakos),
Giorgios Tzavellas (PAOK).
Meio
campistas: Panagiotis Tachtsidis (Torino-ITA), Giorgos
Karagounis (Fulham-ING), Alexandros Tziolis (Kayserispor-TUR), Andreas Samaris
(Olympiakos), Kostas Katsouranis (PAOK), Panagiotis Koné (Bologna-ITA), Ioannis
Fetfatzidis (Genoa-ITA), Lazaros Christodoulopoulos (Bologna-ITA).
Atacantes:
Georgios Samaras (Celtic-ESC), Kostas Mitroglou (Fulham-ING), Theofanis Gekas
(Konyaspor-TUR), Dimitris Salpingidis (PAOK).
Técnico:
Fernando Santos.
Análise:
Na última participação, em 2010, fez história ao marcar seu primeiro gol em um
mundial e vencer uma partida, mas acabou eliminada na primeira fase. Para esta
edição, o time continua seu processo de rejuvenescimento. Jovens como Jose
Holebas, Kostas Mitroglou (artilheiro da seleção na eliminatória com quatro
gols) e Panagiotis Tachtsidis começam a ganhar mais espaço no time comandado
pelo português Fernando Santos. Porém, mesmo com todas essas mudanças que vão
descaracterizando o time campeão europeu em 2004, o meio campo ainda é muito
dependente de duas estrelas daquela época de ouro do futebol local: Giorgos
Karagounis e Kostas Katsouranis.
Time
titular: Orestis Karnezis; Vasilis Torosidis,
Sokratis Papastathopoulos, Kostas Manolas, José Holebas; Giannis Maniatis,
Giorgos Karagounis, Kostas Katsouranis; Georgios Samaras, Kostas Mitroglou,
Dimitris Salpingidis.
Expectativas:
É
a seleção mais fraca do grupo. De qualquer jeito, a base é a mesma que avançou
para a segunda fase da Eurocopa de 2012, quando poucos acreditavam no milagre.
Karagounis e Katsouranis continuam sendo imprescindíveis para a seleção, seja
pela qualidade ou simplesmente pela liderança que exercem. Se bem assessorado,
Kostas Mitroglou promete dar conta do recado. Mesmo sendo rebaixado com o Fulham
na última temporada, o ex-jogador do Olympiakos é a esperança maior de gols dos
gregos na busca pela (inédita) vaga à segunda fase.
JAPÃO
Convocados:
Goleiros:
Eiji Kawashima (Standard Liége-BEL), Shusaku Nishikawa (Urawa Reds), Shuichi
Gonda (FC Tokyo).
Defensores:
Atsuto Uchida (Schalke 04-ALE), Gotoku Sakai (Stuttgart-ALE), Hiroki Sakai
(Hannover-ALE), Yasuyuki Konno (Gamba Osaka), Masahiko Inoha (Jubilo Iwata),
Masato Morishige (FC Tokyo), Maya Yoshida (Southampton-ING), Yuto Nagatomo
(Inter-ITA).
Meio
campistas: Toshihiro Aoyama (Sanfrecce Hiroshima), Makoto
Hasebe (Nuremberg-ALE), Hotaru Yamaguchi (Cerezo Osaka), Yasuhito Endo (Gamba
Osaka), Keisuke Honda (Milan-ITA), Shinji Kagawa (Manchester United-ING),
Hiroshi Kiyotake (Nuremberg-ALE), Manabu Saito (Yokohama Marinos).
Atacantes:
Yoshito Okubo (Kawasaki Frontale), Shinji Okazaki (Mainz-ALE), Yoichiro
Kakitani (Cerezo Osaka), Yuya Osako (Munique 1860-ALE).
Técnico:
Alberto Zaccheroni.
Análise:
Todas as jogadas começam e têm seu grande avanço nos pés de Yasuhito Endo. O
experiente meio campista compensa os problemas defensivos ao dar mais qualidade
na saída de bola japonesa. A experiência internacional de vários atletas
(especialmente no futebol alemão) também é um aspecto a se destacar, visto que
muitos são titulares – e destaques – em clubes importantes da Europa. Com um
setor defensivo relativamente baixo e sem grandes jogadores de boa imposição
nas demais posições, o time pena nos lances de bola parada. Outro problema é o
ritmo de jogo de Shinji Kagawa, estrela maior do time. Como não foi titular com
frequência no Manchester United, sua condição física deve ser um ponto a ser
observado mais de perto.
Time
titular: Eiji Kawashima; Atsuto Uchida,
Yasuyuki Konno, Maya Yoshida, Yuto Nagatomo; Makoto Hasebe, Yasuhito Endo;
Yoichiro Kakitani, Shinji Kagawa, Keisuke Honda; Shinji Okazaki.
Expectativas:
Deve
brigar pelo segundo lugar da chave. Time para avançar tem, mas as escolhas de
Zaccheroni nem sempre são as melhores (a inclusão na Copa de um atacante que
não disputava uma partida pela seleção desde 2012 é um exemplo). Do meio para a
frente é um time qualificado, mas a zaga ainda deixa a desejar. Os laterais são
ofensivos demais, o que por vezes acaba sobrecarregando o único volante
legítimo do time, Makoto Hasebe. A falta de um definidor confiável também é um
problema dos japoneses.
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