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Abalado por lesão de Salah, Egito lamenta campanha abaixo das expectativas na Copa do Mundo

26 jun 2018 - 10h09
(atualizado às 15h51)
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A lesão no ombro de Mohamed Salah ofuscou a campanha do Egito na Copa do Mundo, da qual foi eliminado rapidamente apesar de ter nutrido a esperança de causar impacto no torneio após uma ausência de 28 anos.

Mohamed Salah 25/06/2018 REUTERS/Darren Staples
Mohamed Salah 25/06/2018 REUTERS/Darren Staples
Foto: Reuters

A incerteza sobre a participação do atacante do Liverpool, que sofreu danos no ligamento do ombro na final da Liga dos Campeões no mês passado, afetou tanto os preparativos quanto a confiança da seleção egípcia para o Mundial.

"Teria sido muito mais desejável tê-lo tido conosco enquanto nos preparávamos", disse o técnico Héctor Cúper, cuja preparação meticulosa na Suíça não contou com Salah, que lutava para se recuperar e poder viajar à Rússia.

A especulação sobre sua presença em campo foi além do jogo de estreia contra o Uruguai, que Cúper enxergou como o mais duro do Grupo A e no qual optou em não arriscar Salah pensando nos dois confrontos menos exigentes a seguir.

Esperava-se que a volta subsequente do atacante melhorasse muito o desempenho do Egito, e embora ele tenha feito gols contra Rússia e Arábia Saudita, a seleção perdeu os dois jogos, voltando para casa amargurada e ainda sem nenhuma vitória em Copas do Mundo.

As esperanças eram grandes depois que o Egito se classificou no ano passado, já que o time do norte da África foi sorteado no que a maioria das pessoas considerou um grupo favorável, e a atuação extraordinária e os gols de Salah no Liverpool durante a temporada só aumentaram as expectativas.

Desde sua última participação, em 1990, o Egito vem dominando o futebol africano tanto na Copa das Nações Africanas quanto no nível dos clubes, mas fracassou em sucessivas campanhas para a Copa do Mundo, e se classificar se tornou uma obsessão para o país.

Cúper, técnico argentino veterano, conseguiu o feito, transformando um elenco relativamente inexperiente em uma equipe funcional que serviu principalmente para explorar a velocidade de Salah no contra-ataque.

Mas a dependência excessiva do astro de 26 anos ficou muito aparente quando os egípcios expressaram seu pânico ao vê-lo cair desajeitadamente sobre o ombro na final da Champions em Kiev, um acidente cujo resultado doloroso na prática abalou suas expectativas.

Agora o time volta para casa envolto em dúvidas -- Cúper deve partir e o futebol nacional está abalado porque os clubes sentem o impacto financeiro das restrições impostas pelas autoridades ao comparecimento aos estádios, uma reação ao levante da Primavera Árabe cerca de sete anos atrás.

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