De volta à Seleção Brasileira, o lateral Maicon relatou, em entrevista à TV Globo, que sofreu com perguntas do seu filho, que o indagava o motivo de não estar mais jogando no Manchester City. Agora na Roma, o jogador brasileiro admitiu que exagerou nas noitadas e promete mudar seu comportamento para se firmar novamente no grupo verde e amarelo, agora comandado por Luiz Felipe Scolari.
"Meu filho me perguntou porque eu não estava jogando mais, foi um momento que mexeu bastante comigo. Pensei: vou voltar a jogar, voltar a mostrar para ele que o pai dele ele não estava morto", disse. O jogador afirmou que parte do mau desempenho nas últimas temporadas se deve ao excesso de contusões que sofreu. "Em 2011 já vinha sofrendo com bastante cansaço muscular, disputava três competições por ano e não tinha férias, porque parava de jogar com os clubes e ia para a Seleção...Na minha segunda partida oficial (pelo City), acabei forçando a perna esquerda e tendo uma lesão no calcanhar, praticamente parei de jogar. A prioridade é ter o pé de apoio, que ajuda na arrancada, tive que fazer a segunda cirurgia no joelho direito, fiquei sem atuar em alto nível".
Segundo o jogador, o tempo fora dos gramados o fez sofrer. "Bateu a tristeza de não estar sendo visto. Estava acostumado a estar na TV quarta e domingo. Praticamente você vira um fantasma". Apesar das contusões, Maicon admite os excessos que cometeu nas baladas. "Errei. Saí mais do que deveria. Em dias que podia descansar, saía. É um erro que agora não posso cometer, tenho objetivos a serem conquistados que é mais importante".
Maicon afirmou que a volta à Seleção Brasileira o pegou desprevinido. "Fiquei bastante surpreso. Depois de três amistosos e praticamente não me ver na televisão, ele (Felipão) mostrou confiança em mim...Foi uma alegria total, emoção muito grande, parece que foi minha primeira convocação. Não vejo a hora de me apresentar". O lateral afirmou que a cena de ver os companheiros cantando o hino nacional na Copa das Confederações o motivou ainda mais em querer voltar à equipe nacional. "Vou fazer tudo menos, tudo que depender de mim para voltar bem ao meu clube e à Seleção, vou voltar a fazer. Uma imagem daquela ali era o máximo, imagina aquilo em uma Copa do Mundo".
Na primeira Copa, em 1930, vencida pelo Uruguai (foto), um árbitro brasileiro protagonizou uma das primeiras lambanças da história: Gilberto de Almeida Rego terminou o jogo Argentina 1 x 0 França, pela primeira fase, seis minutos antes do tempo regulamentar
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A Alemanha venceu a Hungria por 3 a 2 na final da Copa de 1954 (foto), em um dos resultados mais inesperados da história. O astro húngaro Puskas chegou a marcar o gol de empate faltando quatro minutos para o fim, mas o lance foi invalidado por um impedimento inexistente
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Na Copa de 1962, uma dupla trapalhada da arbitragem favoreceu o Brasil na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha. O lateral Nilton Santos (foto) derrubou um espanhol dentro da área, mas depois deu um passo para fora, e o juiz marcou falta ao invés de pênalti. Após a cobrança, o naturalizado Puskas marcou de bicicleta, mas o gol foi anulado sem motivo aparente - a única explicação seria jogo perigoso do atacante
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Um dos mais famosos erros de todos os tempos: na final da Copa de 1966, o terceiro gol da Inglaterra nasceu de um chute de Hurst que bateu no travessão, quicou sobre a linha e não entrou completamente. O árbitro validou o gol, e os ingleses superaram os alemães por 4 a 2
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O time de El Salvador (foto) foi a novidade da Copa de 1970, e sofreu com a má arbitragem na derrota por 4 a 0 na estreia diante do México. O primeiro gol, marcado por Valdivia, nasceu de uma falta a favor dos salvadorenhos - o mexicano Padilla foi "malandro" e cobrou a infração como se tivesse sido marcada a favor de seu time, e o juiz deixou o jogo seguir
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O Brasil estreou na Copa de 1978 com um empate por 1 a 1 diante da Suécia, em jogo que ficou marcado por uma "maluquice" do árbitro galês Clive Thomas: ele anulou um gol de cabeça de Zico (foto) feito no último lance, alegando que terminara o jogo enquanto a bola estava viajando no ar após a cobrança do escanteio
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Na famosa derrota por 3 a 2 do Brasil para a Itália, na Copa de 1982, um lance poderia ter mudado a história do jogo: Zico recebeu passe dentro da área, armou o chute e teve a camisa puxada pelo zagueiro Gentile, mas o pênalti não foi marcado - apesar de o puxão ter sido tão forte que causou um imenso rasgo na camisa do brasileiro
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Outra decisão inacreditável da arbitragem aconteceu na semifinal da Copa de 1982, entre Alemanha e França. O goleiro alemão Schumacher saiu de forma maldosa e atingiu violentamente o francês Battiston, que perdeu a consciência e precisou sair de maca. Mas o juiz nem falta marcou
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Nas oitavas de final da Copa de 1986, a Bélgica eliminou a União Soviética em um jogo emocionante, definido por 4 a 3 na prorrogação. Mas os dois gols belgas no tempo normal foram marcados em posição de impedimento - o segundo, de Celeumans, foi claríssimo, com o jogador mais de 3 metros à frente da defesa soviética
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Outra trapalhada clássica da arbitragem em Copas do Mundo: em 1986, nas quartas de final entre Argentina e Inglaterra, Maradona usou a mão para vencer o goleiro Shilton pelo alto e marcar o primeiro gol dos sul-americanos. Depois, o "gol do século" do camisa 10 garantiria a vitória argentina por 2 a 1
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Nas quartas de final da Copa de 1994, entre Espanha e Itália, o zagueiro Tassotti acertou uma cotovelada e quebrou o nariz de Luis Enrique dentro da área. Mas o árbitro não marcou pênalti, e os italianos eliminaram os espanhóis por 2 a 1
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Um dos pênaltis mais escandalosos não marcados na história das Copas aconteceu em 1994, nas oitavas de final entre Alemanha e Bélgica. O belga Weber foi derrubado por trás quando estava na cara do gol nos minutos finais do jogo, mas o juiz mandou o lance seguir, e os alemães triunfaram por 3 a 2
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Na Copa de 2002, o jogo entre Coreia do Sul e Espanha entrou para a história das más arbitragens. O trio de arbitragem anulou dois gols legítimos dos espanhóis - no segundo, de Morientes, a alegação foi de que a bola teria saído pela linha de fundo antes de ser cruzada, coisa que claramente ficou longe de acontecer
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Outra lambança na Copa de 2002 aconteceu nas quartas de final entre Alemanha e Estados Unidos, quando o alemão Frings salvou em cima da linha, com a mão, um gol certo dos americanos. A seleção europeia venceu por 1 a 0
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Copa do Mundo de 2002, estreia do Brasil contra a Turquia, jogo difícil e empate por 1 a 1. Até que Luizão foi derrubado um metro fora da área, e o juiz Kim Young-Joo marcou pênalti, convertido por Rivaldo, e ainda expulsou o turco Alpay
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Outra "ajudinha" ao Brasil na Copa de 2002 aconteceu nas oitavas de final, na vitória por 2 a 0 sobre a Bélgica. Com o jogo empatado, o belga Wilmots subiu mais alto que Roque Júnior e cabeceou para as redes de Marcos, mas o árbitro Peter Prendergast marcou uma falta de ataque que só ele viu
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O juiz inglês Graham Poll conseguiu a proeza de dar três cartões amarelos para o mesmo jogador na Copa de 2006. No empate por 2 a 2 entre Croácia e Austrália, na primeira fase, o croata Simunic só foi expulso após levar o terceiro cartão. Poll se aposentou após o jogo
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Na Copa de 2010, um erro no jogo das oitavas de final entre Alemanha e Inglaterra motivou a Fifa a adotar a tecnologia na linha do gol. O inglês Lampard chutou, a bola tocou no travessão e quicou dentro do gol, mas a arbitragem não viu. No final, os alemães golearam por 4 a 1
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Nas oitavas de final da Copa de 2010, a Argentina venceu o México por 3 a 1. Mas o primeiro gol dos argentinos foi claramente irregular: Messi levantou na área para Tevez, que mandou para as redes completamente impedido, sem nenhum mexicano entre ele e a linha de fundo
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Outro gol irregular na Copa de 2010 aconteceu na vitória do Brasil na primeira fase sobre a Costa do Marfim, por 3 a 1. Luís Fabiano usou o braço para dominar a bola duas vezes na jogada em que chapelou dois marfinenses antes de mandar para as redes da seleção africana