Topo do Kilimanjaro, doces e causa social: o outro lado de Joachim Löw

Joachim Löw levou a Alemanha ao título da Copa de 2014 e comandou o time que aplicou 7 a 1 no Brasil. Nessa trajetória, também ficou muito conhecido por suas manias à beira do campo. Mas além de ser o técnico que dirige uma das potências mundiais desde 2006, esse alemão de 58 anos tem outras características bem peculiares, da escalada à loucura por doces.

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E não foi qualquer escalada. Em 2003, Löw subiu o famoso Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, maior montanha do continente africano. Durante cinco dias, subiu até o ponto mais alto do Kilimanjaro, a quase 6.000 metros de altitude. Ele diz ter chegado a seu limite nessa experiência.

“Foi uma subida muito difícil durante cinco dias. Na última noite eu atingi meu limite físico e mental. Chegamos ao topo com o sol raiando e senti muita felicidade, era uma sensação de que quase tudo é possível no mundo”, contou Löw à revista “Süddeutsche Zeitung”.

Na oportunidade, Löw ainda não era nem auxiliar de Jurgen Klinsmann na seleção alemã, função que ele assumiu em 2004 e ponto de partida para ser indicado a treinador da equipe nacional dois anos depois.

A vida dele mudou quando chegou à seleção, mas um gosto permanece intacto: o grande apreço por doces. É quase uma obsessão, segundo o treinador.

“Não acho que alguém coma mais doces do que eu: pode ser bolos, chocolate, sorvete, sobremesas. E também tomo meus cafés expressos”, relatou, acrescentando que também é um grande apreciador de vinho tinto.

Outro traço marcante da personalidade de Löw é sua ligação com projetos sociais. Atualmente, de acordo com o site oficial do Campeonato Alemão, ele colabora com pelo menos duas instituições.

Uma delas é a “Stiftung Jugendfussball”, uma fundação que apoia projetos sociais por meio do futebol em diversos países. Löw é vice-presidente da entidade. O técnico da Alemanha participou de uma iniciativa esportiva às vésperas da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

Ele também está envolvido com a “Plan International”, uma organização que ajuda crianças com necessidades especiais. Ainda de acordo com o site oficial do Alemão, Löw “apadrinha” desde 2010 um menino e uma menina que vivem em Gana.

Daqui a alguns dias, no entanto, a imagem mais comum de Joachim Löw que rodará o mundo será em roupa social, à beira do campo, tentando levar a Alemanha ao título da Copa do Mundo, “escalada” que ele já fez uma vez há quatro anos.