Atacante inglês minimiza polêmica sobre tatuagem de fuzil e foca em treinos

Em entrevista nesta terça-feira à emissora britânica Sky Sports, o atacante inglês Raheem Sterling minimizou a polêmica recente a respeito da tatuagem em sua perna direita: um fuzil. O desenho, segundo ele, faz referência ao assassinato a tiros de seu pai, para lembrá-lo de nunca tocar em uma arma de fogo durante sua vida.

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A tatuagem, porém, repercutiu negativamente entre parte da torcida por supostamente tratar de forma glamourosa o crime. Questionado a respeito, Sterling se esquivou do assunto.

“As coisas acontecem e são comentadas, mas essa eu deixo de lado”, disse o jogador à emissora, que se envolveu em polêmica no caso ao reproduzir erroneamente a explicação para o desenho. “Me concentrei em treinar e no jogo contra a Nigéria (vitória por 2 a 1 no sábado). Então, para se honesto, foi uma semana comum”, completou.

Para o atacante do Manchester City, “a única coisa que mudou” após a divulgação de sua tatuagem foi ter aparecido com mais destaque nos jornais.

“Falei com minha mãe e ela estava OK. Minha filha e meu filho estão OK, estou bem. Esta é a menor das minhas preocupações. Obviamente é ruim ser falado sob aquele viés, mas não é algo que me chateia”, disse Sterling. “Tenho uma Copa do Mundo para a qual me preparar e tenho treinos todos os dias, então minha mente está ocupada”, completou.

A Inglaterra está no Grupo G da Copa do Mundo, ao lado de Bélgica, Panamá e Tunísia. A estreia inglesa acontece em 18 de junho, contra os tunisianos. Sem falar em título, Sterling coloca uma missão para sua equipe: passar primeiro às oitavas de final.

“Espero que a equipe, o time, mostre sua verdadeira personalidade. Temos nos reconstruído desde o ano passado e fizemos um verdadeiro progresso coletivo. Temos controlado melhor os jogos, o que é algo importante para nós, e essas pequenas coisas que temos consertado só nos farão bem nesta competição”, analisou.