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Dirigente garante Deschamps no comando da seleção da França até 2020

Campeão do mundo em 1998, Didier Deschamps dirigirá a França na Copa da Rússia - AFP PHOTO / FRANCK FIFE
Campeão do mundo em 1998, Didier Deschamps dirigirá a França na Copa da Rússia Imagem: AFP PHOTO / FRANCK FIFE

Da EFE, em Paris

08/06/2018 06h27

O presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noel Le Graet, tratou de encerrar nesta sexta-feira as especulações sobre uma hipotética contratação de Zinedine Zidane como técnico e insistiu que Didier Deschamps seguirá no cargo de treinador dos 'Bleus' até o final de seu contrato em 2020.

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"Didier Deschamps tem contrato até 2020. Não há nenhuma cláusula negativa. Ele continuará até 2020", declarou o dirigente francês, em em entrevista radio-televisada pela "RMC" e "BFMTV", antes de reforçar que sobre essa questão "não há nenhuma dúvida".

Questionado sobre a possibilidade de substituí-lo por Zidane, ele pediu o fim desta polêmica e afirmou que não se reuniu, assim como não falou por telefone depois que 'Zizou' anunciou sua saída do Real Madrid.

Le Graet afirmou que ficou surpreso com a decisão do treinador de deixar o clube merengue, mas depois considerou que fez bem, pois seria difícil manter seu histórico de vitórias.

O presidente da FFF afirmou que há quatro ou cinco anos não imaginava que Zidane pudesse ganhar todos esses títulos, e em particular três Ligas dos Campeões da Europa: "Há um respeito profundo pelo que fez "que" foi um êxito excepcional".

Quanto a possibilidade do antigo camisa dez francês assumir a seleção em 2020, após encerrar o contrato de Deschamps, o dirigente respondeu com um "vamos ver" e disse que não sabe ele vai comandar um clube antes.

Noel Le Graet foi também questionado sobre a ausência do atacante Karim Benzema desde 2015, quando foi acusado de um suposto envolvimento em uma tentativa de chantagem a Mathieu Valbuena, então seu companheiro de seleção.

Ele então repetiu o que vem dizendo sobre o assunto: "É um excelente jogador", "se o Real Madrid é campeão da Europa, também é por conta de Benzema" mas "agora Didier (Deschamps) encontrou um equilíbrio com outros jogadores".

O presidente da federação confirmou que a meta para a campeã em 1998 para a Copa do Mundo da Rússia é chegar até as semifinais, levando em conta que, segundo sua opinião, estaria progredindo em relação ao Mundial do Brasil, há quatro anos, quando caíram nas quartas de final.

"Quero que nossa equipe esteja entre as quatro melhores", disse Le Graet, que neste caso, os prêmios aos jogadores seriam entre 100 mil e 150 mil euros. Se chegarem até a final, o valor subiria para até 280 mil euros.

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