De Beto a Vampeta: 7 heróis improváveis em duelos Brasil x Argentina

Do UOL, em São Paulo

  • Márcio Fernandes/Folhapress

    Vampeta comemora gol contra a Argentina em 2000, no Morumbi

    Vampeta comemora gol contra a Argentina em 2000, no Morumbi

Quando se fala da rivalidade entre Brasil e Argentina no futebol, talvez você se lembre do golaço de Bebeto no Maracanã, do hat-trick do Ronaldo Fenômeno, ou talvez do gol dramático de Adriano Imperador na final da Copa América. Mas a história do clássico também foi marcada por heróis improváveis que nem todos lembram: 

REUTERS/Pilar Olivares
REUTERS/Pilar Olivares

1

Luisão

Naquele jogo em que Adriano Imperador evitou o título argentino na Copa América com um chute salvador nos acréscimos, o primeiro gol do Brasil foi marcado pelo zagueiro Luisão, no finalzinho da etapa inicial. Cinco anos depois, ele voltou a ser decisivo em um clássico contra a Argentina. Na vitória por 3 a 1 fora de casa que assegurou a classificação brasileira para a Copa de 2010, foi Luisão quem abriu o placar antes de Luís Fabiano brilhar com dois gols.
Reprodução/Twitter
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2

Beto

Ele ainda não era conhecido como "Beto Cachaça" quando brilhou na final do Pré-Olímpico de 1996 contra a Argentina, na casa do adversário. Os hermanos saíram vencendo por 2 a 0, mas a reação brasileira começou com um golaço de Beto, então com 21 anos: um chute certeiro de fora da área com a canhota, que nem é a sua perna boa. O gol animou o Brasil, que empatou com Sávio e assegurou o título. Mesmo depois de aposentado, Beto elegeu aquele gol como o mais marcante de sua carreira.
Juca Varella / Folha Imagem
Juca Varella / Folha Imagem

3

Vampeta

Diante de 80 mil torcedores no Morumbi, Vampeta comandou o show de bola do Brasil contra a Argentina no início da caminhada para o penta, em 2000. Fez dois belos gols na vitória por 3 a 1 e dominou o meio-campo. Naquele jogo, o técnico Vanderlei Luxemburgo estava pressionado após perder para o Paraguai, e apostou nos atletas que atuavam no Brasil: Vampeta, Alex e Ronaldinho Gaúcho. Os três jogaram bem, mas o melhor em campo foi o corintiano.
Divulgação/CBF
Divulgação/CBF

4

Danival

A base da seleção brasileira que disputou a Copa América de 1975 era de clubes mineiros: Raul, Nelinho, Piazza, Palhinha, Reinaldo... Entre eles estava o volante Danival, do Atlético-MG, autor do gol que garantiu a classificação para a segunda fase. O Brasil só precisava de um empate contra a Argentina em Santa Fe, mas Danival fez o gol da vitória e escreveu seu nome na história do clássico.
Getty Images
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5

Leo Rodriguez

A Argentina também tem seus heróis improváveis. Nas quartas de final da Copa América de 1993, último título dos hermanos, o Brasil dominou o jogo no primeiro tempo e saiu na frente com um gol de Müller. Mas a Argentina reagiu. O meia Leo Rodriguez saiu do banco para fazer o empate de cabeça, após escanteio. O Brasil jogava melhor, mas a decisão foi para os pênaltis. Na sexta cobrança, Goycochea pegou o chute de Boiadeiro e os argentinos se classificaram.
Reprodução/El Grafico
Reprodução/El Grafico

6

Darío Franco

Pela segunda fase da Copa América de 1991, a seleção brasileira comandada por Paulo Roberto Falcão perdeu por 3 a 2 para a Argentina, que acabou ficando com o título. Em um jogo nervoso e marcado por cinco expulsões, quem se destacou foi o zagueiro Darío Franco, que marcou dois gols. Batistuta fechou o placar, e a Argentina se sagraria campeã após vencer o quadrangular final que também contava com Chile e Colômbia.
Juan Barreto/AFP
Juan Barreto/AFP

7

Daniel Alves

Na final da Copa América de 2007, a Argentina de Riquelme, Messi e Tévez tinha amplo favoritismo sobre o Brasil de Dunga, que tinha Robinho e Vágner Love como esperanças de gol no ataque. Mas quem abriu o placar foi Júlio Baptista, que na época atuava no Real Madrid. Um gol contra de Ayala ainda no primeiro tempo deixou as coisas mais fáceis para os "azarões" brasileiros. Mas Dunga perdeu Elano, lesionado. Em seu lugar, entrou um certo Daniel Alves, então lateral do Sevilla. E foi dele o gol que assegurou o título da competição. Quando a Argentina tentava pressionar, Vágner Love puxou contra-ataque e encontrou o lateral livre para estufar as redes e matar o jogo.

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