Na primeira fase do torneio olímpico de Londres
2012, o Brasil já derrotava Camarões por 3 a 0 quando Cristiane, aos 33 minutos
do segundo tempo, aumentou o marcador. Aquele gol em nada mudou o panorama da
partida, que terminaria 5 a 0 para a seleção brasileira, mas serviu para alçar
a atacante a outro patamar: ela se tornava ali, de forma isolada, a maior artilheira
da história dos Jogos Olímpicos.
Cristiane ainda faria um segundo gol naquela edição
dos Jogos, contra a Nova Zelândia, chegando a 12 no total e deixando para trás
a alemã Birgit Prinz, melhor jogadora do mundo em 2003, 2004 e 2005, com dez.
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Antes mesmo de alcançar essa marca, a atacante
brasileira já integrava o livro dos recordes das Olimpíadas, pois terminara as
campanhas em Atenas 2004 e Pequim 2008 com a medalha de prata e a artilharia da
competição (foram cinco gols em cada edição).
Agora, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Cristiane, que
terá 31 anos durante a competição, tem a chance de melhorar ainda mais suas
marcas. Ela defende a seleção brasileira desde os 15 anos, quando foi convocada
para defender as categorias de base. Ou seja, metade de sua vida foi dedicada a
representar o seu país. Neste período, conquistou, além das medalhas olímpicas,
o ouro nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 e Toronto 2015 e o vice-campeonato
mundial em 2007.